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Poucos sabem, mas existe diferença entre estar endividado e estar em superendividamento. O endividamento faz parte da nossa vida e significa se comprometer com um pagamento futuro.Disso se extrai que não é possível, na sociedade cotidiana, viver sem dívidas. Afinal a conta de luz, o condomínio, o IPTU, o aluguel, a fatura do cartão de crédito e outros boletos são dívidas. Ao fazer uma compra parcelada estamos gerando dívida, e tudo isso é normal e nem um pouco preocupante.Mas o que é superendividamento e como escapar dele? Continue a leitura para saber mais.

O que é superendividamento

Assumir o risco nos endividamentos é quando justificamos para nós mesmos as compras por impulso: “Vou comprar agora, coloco no cartão de crédito e mês que vem eu vejo como pagar”. Você já deve ter pensado assim também em algum momento, inclusive por necessidade. O risco está em não pagar o total da fatura no mês seguinte, ou seja, pode ser que você pague ou não pague. O problema real surge quando entramos no chamado superendividamento, que é quando nossos compromissos a pagar superam –e muito –a receita que temos no mês. É a “bola de neve” que nos preocupa, que não nos deixa dormir e que causa muita angústia.Isso serve para pessoas físicas ou jurídicas. Independentemente de a atividade empresarial ser considerada de risco, diversos empresários se arriscam com algum investimento para aproveitar uma oportunidade ou para dar um passo maior do que aquele permitido no momento, podendo gerar uma situação de descontrole que afetará profundamente o fluxo de caixa da empresa.

Como se prevenir do superendividamento

Saindo do ambiente empresarial e jurídico, repito aqui o que a minha mãe já dizia: “às vezes, a gente tem que ‘dar uns peitaços’ para conseguir as coisas”. Essa expressão significa arriscar um comportamento, não sabendo se será bom ou ruim, sendo certo que agir dessa maneira faz parte da vida do empresário. O que não se recomenda é perder o controle ao agir de maneira arriscada. Por isso é fundamental saber:

1. A favor de quem a dívida está sendo gerada;

2. Para quê e por qual razão a dívida está sendo criada;

3. O valor exato dessa dívida;

4. Todos os encargos envolvidos;

5. Os detalhes sobre como o credor poderá agir em eventual cobrança, isto é, conhecer as “regras do jogo” = verificar a contratação;

6. Saber exatamente o que se tem a perder e saber qual parte do patrimônio está legalmente protegida;

7. Saber exatamente os seus direitos quando ocorrer a cobrança dessa dívida, evitando abusos. Quando perceber em você o sentimento de angústia por estar acumulando muitas dívidas e que o orçamento está ficando cada vez mais apertado, converse com um especialista em gerenciamento de dívidas.No escritório Terra Silva e Ferreira Advocacia temos profissionais aptos a auxiliar na resolução dos problemas do superendividamento. Entre em contato conosco para uma conversa.